1. Escolha do Programa e Destino

• Definição de Objetivos: O primeiro passo é entender seus objetivos. Você quer focar no idioma? Ter uma experiência cultural imersiva? Estudar em uma instituição específica? Trabalhar e estudar? A resposta a essas perguntas ajudará a direcionar a escolha do programa e do destino.
• Pesquisa de Programas: Existem diversos tipos de programas de intercâmbio:
  • Estudo de Idiomas: Focado no aprendizado ou aprimoramento de um idioma em escolas especializadas.
  • Intercâmbio Acadêmico: Cursar um semestre ou ano letivo em uma universidade estrangeira (geralmente exige proficiência no idioma e matrícula na instituição de origem).
  • Au Pair: Trabalhar cuidando de crianças em troca de acomodação, alimentação e uma pequena remuneração.
  • Work and Travel: Permite trabalhar legalmente no país de destino durante um período (comumente durante as férias universitárias).
  • Voluntariado Internacional: Participar de projetos sociais ou ambientais.
• Escolha do Destino: A escolha do país dependerá dos seus objetivos (qual idioma quer aprender?), interesses culturais, orçamento e requisitos de visto.
• Seleção da Agência: Muitas pessoas optam por contratar uma agência de intercâmbio para auxiliar em todo o processo, desde a escolha do programa até o suporte durante a viagem. A agência vai facilitar a matrícula, a acomodação, o seguro viagem e a obtenção do visto.

2. Inscrição e Admissão

• Inscrição: Você precisará preencher um formulário de inscrição, geralmente online, fornecendo informações pessoais, acadêmicas (se aplicável) e seus objetivos com o intercâmbio.
• Documentação: Será necessário apresentar diversos documentos, como cópia do passaporte, histórico escolar/acadêmico, comprovante de proficiência no idioma (se exigido), carta de motivação, fotos, etc.
• Entrevista (Opcional): Alguns programas podem incluir uma entrevista para avaliar seu perfil e motivação.
• Aceitação: Se aprovado, você receberá uma carta de aceitação do programa ou da instituição de ensino.

3. Preparação para a Viagem

• Visto: Para muitos destinos, brasileiros precisam de visto para estadias mais longas que o período de turismo. O processo de obtenção do visto pode ser burocrático e demorado, por isso é crucial iniciá-lo com antecedência. A agência (se contratada) geralmente auxilia nesse processo.
• Passagens Aéreas: Com a confirmação do programa e do visto (se necessário), é hora de comprar as passagens aéreas.
• Seguro Viagem: Essencial para cobrir despesas médicas, odontológicas, extravio de bagagem e outros imprevistos durante a sua estadia no exterior.
• Acomodação: A acomodação pode variar dependendo do programa:
  • Casa de Família (Homestay): Você mora com uma família local, o que proporciona uma imersão cultural intensa e prática do idioma.
  • Residência Estudantil: Moradia compartilhada com outros estudantes, geralmente mais independente.
  • Apartamento Compartilhado: Dividir um apartamento com outros intercambistas ou estudantes locais.
  • Acomodação fornecida pelo programa (Au Pair, Work and Travel, Voluntariado).
• Dinheiro e Finanças: Planejar seu orçamento para a estadia, incluindo custos de vida, transporte, alimentação, lazer e emergências. É importante verificar as opções de câmbio e como gerenciar seu dinheiro no exterior.
• Materiais de Estudo (se aplicável): Livros, dicionários e outros materiais necessários para o curso.
• Vacinas e Saúde: Verificar se há exigências de vacinação para o destino e cuidar da sua saúde antes da viagem.
• Seguro Saúde Internacional: Diferente do seguro viagem, pode ser necessário um seguro saúde específico para estadias mais longas ou para fins de estudo.
• Organização da Bagagem: Preparar a mala com roupas adequadas ao clima do destino, adaptadores de tomada, itens pessoais e lembrancinhas do Brasil (opcional).
• Informações Culturais: Pesquisar sobre a cultura, os costumes e as leis do país de destino para facilitar a adaptação e evitar gafes.

4. Chegada e Adaptação

• Chegada ao Destino: Recepção no aeroporto (se incluído no programa), deslocamento para a acomodação e apresentação da nova cidade e arredores.
• Integração: Participar de atividades de orientação e integração oferecidas pela escola, universidade ou agência para conhecer outros estudantes e se familiarizar com o ambiente.
• Aulas e Atividades (se aplicável): Início das aulas de idioma, do curso acadêmico ou das atividades de trabalho/voluntariado.
• Imersão Cultural: Explorar a cidade, experimentar a culinária local, participar de eventos culturais e interagir com os nativos para vivenciar a cultura do país.
• Superando Desafios: É comum passar por um período de adaptação, o chamado “choque cultural”. Manter a mente aberta, buscar apoio e ser paciente consigo mesmo são importantes para superar esses desafios.

5. Desenvolvimento e Aprendizado

• Aprimoramento do Idioma: Praticar o idioma diariamente em sala de aula, com a família anfitriã, com amigos e em situações cotidianas.
• Crescimento Pessoal: Desenvolver autonomia, independência, autoconfiança e habilidades de resolução de problemas ao lidar com situações novas e desafiadoras.
• Conhecimento Cultural: Aprender sobre a história, os costumes, os valores e as perspectivas do país de destino.
• Networking: Fazer amigos de diferentes nacionalidades e construir uma rede de contatos internacional.
• Utilização do Aprendizado: Aplicar o conhecimento do idioma e a experiência cultural em sua vida pessoal e profissional.

Uma viagem de intercâmbio é um investimento em você mesmo, que envolve planejamento, adaptação e uma grande dose de abertura para o novo. É uma oportunidade única de aprender, crescer e construir memórias que durarão para sempre.

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Tipos de Tomadas Mais Comuns

Tipo A: Dois pinos paralelos (EUA, Canadá, México, Japão).

Tipo B: Dois pinos paralelos + um pino de aterramento (EUA, Canadá, México).

Tipo C: Dois pinos redondos (usado em muitos países europeus, como Alemanha, França, Espanha, Itália, etc.).

Tipo D: Três pinos redondos em formato triangular (Índia e Nepal).

Tipo E: Dois pinos redondos + um orifício para o pino de aterramento (França, Bélgica, Polônia).

Tipo F: Dois pinos redondos + dois clipes de aterramento (Alemanha, Áustria, Holanda, Espanha, etc.).

Tipo G: Três pinos retangulares em formato triangular (Reino Unido, Irlanda, Malta).

Tipo I: Dois pinos chatos em formato de V + um pino de aterramento (Austrália, Nova Zelândia, Argentina).

Tipo J: Três pinos redondos (Suíça, Liechtenstein).

Tipo L: Três pinos redondos alinhados (Itália, Chile).

Tipo M: Três pinos redondos grandes (África do Sul, Índia em alguns casos).

Tipo N: Dois ou três pinos redondos (Brasil, África do Sul).

Dicas para Viajantes

1. Adaptadores universais: São úteis para viajantes que visitam vários países.
2. Verifique a voltagem: A Europa usa 220-240V, enquanto alguns países (como EUA e Japão) usam 110-120V. Certifique-se de que seus aparelhos sejam compatíveis.
3. Pesquise antes de viajar: Cada país pode ter variações, então é bom verificar o tipo de tomada específico do destino.

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Por que viajar de bike?

• Liberdade: pedale no seu ritmo, pare onde quiser e explore cada cantinho do seu destino.
• Conexão com a natureza: sinta a brisa, admire as paisagens e respire ar puro enquanto pedala por trilhas e estradas.
• Saúde e bem-estar: pedalar é um exercício completo que fortalece o corpo, a mente e o espírito.
• Economia: viajar de bike pode ser mais econômico do que outras formas de turismo, permitindo que você aproveite ao máximo o seu orçamento.
• Desafios e superação: cada pedalada é uma conquista, e cada viagem é uma oportunidade de superar seus limites.

Planejando sua aventura

1. Escolha o destino: defina o tipo de paisagem que você deseja explorar (montanhas, praias, cidades históricas) e o nível de dificuldade do percurso.
2. Prepare sua bike: faça uma revisão completa, verifique os freios, pneus e corrente, e leve ferramentas e peças de reposição.
3. Equipamentos essenciais: capacete, roupas confortáveis, capa de chuva, kit de primeiros socorros, GPS, lanterna e alforjes para carregar seus pertences.
4. Treinamento: comece com percursos curtos e aumente gradualmente a distância e a dificuldade.
5. Hospedagem e alimentação: pesquise opções de campings, hostels e hotéis ao longo do percurso, e planeje suas refeições para ter energia durante a viagem.

Dicas para uma viagem inesquecível!

• Viaje leve: leve apenas o essencial para não sobrecarregar sua bike.
• Respeite a natureza: não deixe lixo nas trilhas e estradas, e siga as regras de cada local.
• Conecte-se com outros ciclistas: participe de grupos e fóruns online para trocar experiências e dicas.
• Esteja aberto a imprevistos: a aventura faz parte da viagem, então esteja preparado para lidar com desafios e mudanças de planos.
• Aproveite cada momento: desacelere, admire a paisagem, converse com as pessoas e registre suas memórias.

Inspire-se!

• Explore a Rota da Estrada Real, no Brasil, com seus caminhos históricos e paisagens exuberantes.
• Aventure-se pela Carretera Austral, no Chile, com suas montanhas, lagos e geleiras.
• Desbrave a Pacific Coast Highway, nos Estados Unidos, com suas vistas panorâmicas do Oceano Pacífico.
• Faça o caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, com suas paisagens medievais e tradições milenares (foto).

Prepare-se para viver uma experiência transformadora sobre duas rodas!

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Em um mundo cada vez mais acelerado, a busca por momentos de paz e autoconhecimento se torna essencial. E qual melhor maneira de se conectar consigo mesmo do que através de uma viagem? As chamadas “viagens para dentro” oferecem a oportunidade de explorar paisagens internas e externas, promovendo o bem-estar e a autodescoberta.

Por que viajar para encontrar a si mesmo?

• Desconexão da rotina: Afastar-se do dia a dia permite uma pausa para refletir sobre seus valores, sonhos e objetivos.
• Novas perspectivas: Ao vivenciar diferentes culturas e ambientes, você pode adquirir novas perspectivas sobre a vida.
• Conexão com a natureza: Estar em contato com a natureza proporciona calma e tranquilidade, facilitando a introspecção.
• Autocuidado: Priorizar o bem-estar físico e mental é fundamental para uma vida mais equilibrada.

Destinos que inspiram a introspecção

• Chapada dos Veadeiros (GO): A natureza exuberante e a energia especial da Chapada proporcionam um ambiente ideal para meditação e contato com a natureza.
• Machu Picchu (Peru): A energia ancestral e a beleza da cidade inca inspiram a conexão com o universo e a busca por significado.
• Índia: A Índia é um destino rico em espiritualidade, com diversas opções de retiros de yoga e meditação.
• Bali (Indonésia): A ilha dos deuses oferece paisagens paradisíacas e uma cultura rica em tradições espirituais.
• Islândia: A beleza natural da Islândia, com suas paisagens geladas e auroras boreais, proporciona uma experiência transformadora.

Atividades que promovem o autoconhecimento

• Retiros de yoga e meditação: Práticas milenares que ajudam a acalmar a mente, fortalecer o corpo e conectar-se com o interior.
• Caminhadas e trilhas: Conectar-se com a natureza através de caminhadas em meio à natureza proporciona uma sensação de liberdade e bem-estar.
• Terapias alternativas: Massagens, acupuntura e outras terapias alternativas podem auxiliar no relaxamento e no alívio do estresse.
• Jornadas de silêncio: Passar um tempo em silêncio pode ser uma experiência profunda, permitindo que a mente se concentre e os pensamentos fluam livremente.
• Diário de viagem: Anotar suas experiências e reflexões ao longo da jornada pode ser uma ferramenta poderosa para o autoconhecimento.

Dicas para uma viagem de autoconhecimento

• Escolha um destino que te inspire: Pesquise destinos que ressoem com seus interesses e valores.
• Viaje sozinho ou com pessoas que te inspiram: A companhia pode ser enriquecedora, mas viajar sozinho também pode ser uma experiência transformadora.
• Seja flexível: Abra-se para novas experiências e esteja disposto a sair da sua zona de conforto.
• Conecte-se com a natureza: Passe tempo ao ar livre, pratique atividades físicas e alimente-se de forma saudável.
• Pratique a gratidão: Agradecer pelas pequenas coisas do dia a dia aumenta a sensação de bem-estar.

Conclusão

Uma viagem para encontrar a si mesmo é uma jornada única e personalizada. Ao escolher destinos e atividades que promovem a introspecção e o bem-estar, você pode se conectar com sua essência e voltar para casa renovado e com uma nova perspectiva de vida.

Lembre-se: A verdadeira viagem é interior!

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Considerações importantes na escolha do destino:

• Segurança: Priorize destinos com baixo índice de criminalidade, especialmente contra mulheres.
• Infraestrutura: Opte por locais com boa infraestrutura turística, como transporte público eficiente, hospedagem segura e serviços de emergência.
• Cultura local: Pesquise sobre a cultura local, costumes e tradições para evitar mal-entendidos e garantir uma imersão respeitosa.
• Atividade: Escolha destinos que ofereçam atividades que despertem seu interesse, como trilhas, yoga, culinária ou voluntariado.

Destinos que combinam aventura, segurança e autoconhecimento:

Europa

• Islândia: Paisagens vulcânicas, geleiras e auroras boreais proporcionam um cenário mágico para a introspecção.
• Portugal: Cidades históricas, praias paradisíacas e uma cultura acolhedora fazem de Portugal um destino ideal para relaxar e explorar.
• Suíça: Montanhas majestosas, lagos cristalinos e vilas charmosas oferecem diversas opções de atividades ao ar livre.

Américas

• Canadá: Cidades cosmopolitas, natureza selvagem e a possibilidade de ver a aurora boreal são alguns dos atrativos do Canadá.
• Costa Rica: Florestas tropicais, praias exuberantes e a oportunidade de praticar ecoturismo fazem da Costa Rica um destino perfeito para se conectar com a natureza.
• Nova Zelândia: Paisagens exuberantes, trilhas desafiadoras e uma cultura vibrante fazem da Nova Zelândia um paraíso para aventureiras.

Ásia

• Bali, Indonésia: Praias de tirar o fôlego, templos antigos e a oportunidade de praticar yoga e meditação fazem de Bali um destino ideal para o autoconhecimento.
• Japão: Uma rica cultura, templos budistas, paisagens montanhosas e a possibilidade de aprender uma nova língua fazem do Japão uma experiência única.
• Tailândia: Praias paradisíacas, templos budistas, culinária exótica e massagens relaxantes proporcionam uma experiência inesquecível.

África

• África do Sul: Cidades modernas, paisagens diversas e a oportunidade de observar a vida selvagem fazem da África do Sul um destino completo.
• Marrocos: Cidades vibrantes, desertos exuberantes e a oportunidade de experimentar a cultura berbere fazem de Marrocos um destino fascinante.
• Tanzânia: Safáris inesquecíveis, paisagens selvagens e a oportunidade de escalar o Kilimanjaro são algumas das aventuras que a Tanzânia oferece.

Dicas para uma viagem solo segura e enriquecedora

• Comunique-se: Informe familiares e amigos sobre seu itinerário e mantenha contato regular.
• Pesquise: Leia sobre o destino, costumes locais e dicas de segurança.
• Seja consciente: Esteja atenta ao seu entorno e confie em sua intuição.
• Faça amigos: Participe de atividades em grupo e conheça outras viajantes.
• Seja flexível: Adapte-se a imprevistos e aproveite cada momento.

Lembre-se: A escolha do destino ideal depende dos seus interesses e preferências. O mais importante é que você se sinta segura e confortável para explorar o mundo e descobrir a si mesma!

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1. Pesquise sobre o destino

Conheça bem o lugar para onde está indo, incluindo a cultura, costumes e questões de segurança específicas.

2. Comunique-se

Informe a alguém de confiança sobre seus planos de viagem, incluindo detalhes sobre onde você estará hospedada e como entrar em contato.

3. Tenha um plano de emergência

Anote números de emergência locais e mantenha uma cópia com você. Saiba como chegar ao hospital mais próximo, se necessário.

4. Mantenha-se conectada

Tenha um telefone celular com bateria carregada e um plano de dados ou WiFi para se comunicar em caso de emergência.

5. Evite andar sozinha à noite

Se possível, evite sair sozinha à noite e, se precisar sair, use meios de transporte seguros.

6. Confie nos seus instintos

Se algo parecer errado, saia da situação imediatamente e procure ajuda.

7. Mantenha seus pertences seguros

Use uma bolsa com zíper e mantenha seus pertences importantes próximos a você. Evite exibir objetos de valor.

8. Conheça as leis locais

Esteja ciente das leis e regulamentos locais, especialmente em relação ao comportamento e vestuário.

9. Tenha cuidado ao fazer amizades

Seja cautelosa ao fazer amizades com estranhos e evite revelar muitos detalhes pessoais sobre você.

10. Confie em lugares seguros para hospedagem

Escolha hospedagens bem avaliadas e localizadas em áreas seguras.

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Segundo o médico veterinário Marcelo Quinzani – Gerente do Atendimento ao Cliente do Pet Care e Consultor de Viagem Internacional com Pets, o ideal é que os gatos não viajem, exceto caso seja por mudança. 

No caso dos cães, deve-se levar em consideração o quanto eles são apegados à família, a duração da viagem e se vai ter gente para ficar com eles lá ou aqui. Se for para deixá-los em um hotel por dois meses, por exemplo, pode ser mais interessante do ponto de vista emocional e econômico levá-los junto.

Confira a documentação necessária para viagem com pet

Optando por viajar com seu animal de estimação, não esqueça de verificar o preparo e a documentação do pet.

Viagens Internacionais

Se a viagem for internacional, saiba que cada país tem suas regras. Para evitar dores de cabeça, o ideal é consultar um especialista, que vai te orientar e cuidar de toda a parte burocrática.

Se a viagem for para a Europa, cachorros e gatos precisam colocar microchip, em seguida serem vacinados contra raiva, esperarem 30 dias para fazer a coleta de sorologia de raiva para viagem, e mais 3 meses para poderem embarcar.

A sorologia comprova que o animal apresenta anticorpos e não tem raiva. Ao todo, esse processo leva 100 dias, se considerarmos que depois da quarentena ainda é preciso dar entrada no CVI (Certificado Veterinário Internacional), o documento mundial de trânsito dos animais.

Viagem para os Estados Unidos

Para entrar nos Estados Unidos, os cães precisam passar pelo mesmo processo. A diferença é que o tempo de quarentena é menor, de 45 dias, e é necessário garantir uma licença de importação (Import Permit) do órgão de controle e prevenção de doenças dos Estados Unidos (CDC) antes da emissão do CVI.

Esse processo todo leva em torno de 2 meses. Para os gatos é bem mais simples: eles precisam apenas da carteira de vacinação atualizada, de um atestado de saúde veterinário e do CVI.

Viagem para Austrália, Japão e Inglaterra

Para entrar na Austrália, seu pet vai precisar passar 6 meses na Argentina ou no Chile antes, cumprindo todas as exigências do país. Isso porque a Austrália não aceita animais de lugares que não têm um controle eficaz da raiva, como infelizmente é o caso do Brasil.

Dr. Marcelo explica que “todo país que é uma ilha tem um controle muito rigoroso. Como eles não fazem fronteira com ninguém, a única maneira de as doenças chegarem é pelo ar”. Japão, Inglaterra e até mesmo o Havaí, que faz parte dos Estados Unidos, mas tem regras à parte, são bastante criteriosos.

No Japão, por exemplo, são exigidas duas doses da antirrábica, com intervalo de 30 dias, depois do microchip. Então, é feita a sorologia e 6 meses de quarentena. Se o animal não cumprir a quarentena aqui obrigatoriamente precisará fazer lá, com o tutor arcando todos os custos.

Na Inglaterra, uma curiosidade: os pets não podem chegar na cabine do avião. Não importa o tamanho, peso ou idade, eles só entram no país acomodado na parte de carga das aeronaves.

Viagem para a América do Sul

Na América do Sul, Argentina e Paraguai exigem apenas a vacina antirrábica. A Colômbia exige também a vacina polivalente para os cães e a tríplice felina para os gatos. E o Uruguai, além da antirrábica, solicita sorologia de Leishmaniose, pois essa é uma doença que não existe no país.

A única coisa em comum, exigida por todos os países do mundo, é que o animal esteja vacinado contra a raiva.

Viagens Nacionais

Não importa se a viagem é de avião ou ônibus, quem viaja com seu cachorro ou gato para outros estados precisa ter a documentação do pet em dia: carteirinha de vacinação com a antirrábica aplicada há pelo menos 30 dias, com validade de 1 ano, e um atestado de saúde carimbado por um médico veterinário.

O atestado garante que o animal está saudável, sem nenhuma doença infectocontagiosa, e em condições de viajar. Ele é válido apenas para um trecho e por 10 dias. Ou seja, na volta será preciso passar o animal novamente em consulta para obter outro atestado de saúde.

De carro, não deixe de levar a carteirinha de vacinação do seu pet, ela pode ser exigida.

Cuidados com os pets

Independente do destino, cuidar da saúde e do bem-estar do seu cachorro ou gato é muito importante. Por isso, fique atento às exigências das companhias aéreas quanto à caixa de transporte. Além de resistente e segura, ela deve proporcionar conforto, forrada com tapetinho higiênico e grande o suficiente para que o pet possa se deitar e se virar dentro dela.

Muitos animais têm medo de caixas de transporte porque as associam às idas ao veterinário. A dica é ir acostumando o seu filho de 4 patas aos poucos. 

Você pode deixar a caixa na sala, para servir de casinha, e colocar brinquedos e petiscos dentro. Feche a porta e fique ali por perto, para que ele se sinta seguro. Repita no dia seguinte, de novo e de novo, aumentando o período em que ele fica preso gradualmente.

Dr. Marcelo indica jejum para todo tipo de viagem. Alguns pets enjoam por causa do estresse ou com o balanço, e podem ter complicações ao vomitar e aspirar a comida.

Calmantes são indicados para cães e gatos que se estressam muito, mas a sedação pode ser perigosa. Jamais medique por conta, consulte um veterinário.

Se for para a praia ou locais quentes, cuidado com a hipertermia e a insolação. Protetor solar nas orelhas e nos focinhos dos cachorros claros, e hidratação! Se viajar de carro com seu pet, procure se deslocar nas horas mais frescas do dia e ligar o ar-condicionado.

Informe-se se o seu destino é uma região onde há casos de dirofilariose (verme do coração) e leishmaniose, transmitidas por mosquitos. Se a resposta for positiva, converse com seu veterinário antes da viagem sobre como prevenir as doenças. E se precisar, conte sempre com hospital veterinário 24 horas. 

Viajar é uma delícia, mas não deixe para preparar a documentação do pet em cima da hora. Planejando com calma dá tudo certo!

Fonte: Pet Care

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SIM. É indispensável que a criança ou adolescente esteja portando um documento pessoal oficial, que pode ser: 

I – carteira de identidade; 
II – certidão de nascimento original para crianças até 12 anos; 
III – carteira de trabalho (para os maiores de 14 anos); 
IV – Passaporte (com foto recente da criança/adolescente) 

Obs.: Não são documentos oficiais: carteirinha da escola, carteirinha de estudante, caderneta de vacinação, carteirinha de clube, etc. 

Atenção! Em qualquer hipótese a criança deve viajar com a certidão de nascimento (original ou cópia autenticada) ou carteira de identidade original ou passaporte. Já o adolescente (12 a 18 anos incompletos) só pode viajar com o original do documento oficial com foto: carteira de identidade, passaporte ou carteira de trabalho. 

Obs.: Resoluções da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) nº 400/2016 e da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) nº 4308/2014 tornaram obrigatória a apresentação de documento oficial de identificação do adolescente com foto para viagens dentro do Brasil: carteira de identidade, passaporte ou carteira de trabalho. 

Lembre-se: A autorização judicial somente é necessária se a autorização dos pais ou responsável não puder ser feita conforme as exigências abaixo mencionadas. Neste casos, será necessário procurar a Vara com competência em Infância,  Juventude e Idoso de acordo com o local de sua residência. Os endereços estão disponíveis aqui.  

Obs.: No caso de países integrantes do MERCOSUL, crianças, adolescentes e responsáveis deverão portar, obrigatoriamente, carteira de identidade original ou passaporte original, inclusive nos casos de viagens marítima e rodoviária. 

Regras específicas em VIAGENS NACIONAIS:

1) Crianças ou Adolescentes até 16 anos incompletos podem viajar desacompanhados sem autorização? 

NÃO. Para viajarem desacompanhadas precisam apresentar autorização expressa do pai ou da mãe ou do responsável legal, com firma reconhecida por semelhança ou autenticidade e documento da criança ou adolescente. Não é necessária autorização judicial 

Clique aqui para baixar o modelo de autorização que deverá ter a firma reconhecida por autenticidade ou semelhança.

2) Crianças ou Adolescentes até 16 anos incompletos, precisam de algum tipo de autorização se estiverem acompanhados de uma das seguintes pessoas: Pai, Mãe, Responsável Legal, Irmão maior de idade, Tios ou Avós? 

NÃO. Basta apresentar os documentos de identificação dos viajantes com foto, bem como certidão original de nascimento da criança. No entanto, adolescentes maiores de 12 anos estão se exigindo documento com foto (Ex: carteira de identidade, passaporte) e certidão original de nascimento do adolescente. 

3) Crianças ou Adolescentes até 16 anos incompletos, precisam de algum tipo de autorização se estiverem acompanhados de pessoa maior de idade, mas que não seja seu pai, mãe, responsável legal, irmão maior de idade, tio ou avós? 

 SIM. Será necessária autorização expressa, com firma reconhecida, de uma das seguintes pessoas: Pai, Mãe ou Responsável Legal. Na viagem devem ser apresentados os documentos originais dos viajantes, bem como a autorização acima mencionada. 

Clique aqui para baixar o modelo de autorização que deverá ter a firma reconhecida por autenticidade ou semelhança.

Obs.: Neste caso não será necessária que essa autorização seja feita no judiciário.  

4) Adolescentes entre 16 a 18 anos incompletos podem viajar desacompanhados sem qualquer autorização? 

SIM. Basta que estejam com documento original com foto.  

Regras específicas em VIAGENS INTERNACIONAIS: 

1) Crianças ou Adolescentes precisam de algum tipo de autorização se estiverem acompanhados de AMBOS os Pais? 

NÃO. Se um dos pais for falecido, também não haverá a necessidade de autorização, por escrito ou judicial, desde que o pai ou mãe esteja portando a certidão de óbito (expedida por cartório de registro civil). 

2) Crianças ou Adolescentes precisam de algum tipo de autorização se estiverem acompanhados de UM dos Pais? 

SIM. Se viajarem com apenas um dos genitores será indispensável uma autorização escrita do outro genitor, com firma reconhecida. Essa autorização não precisa ser judicial, bastando que seja com firma reconhecida.  

Clique aqui para baixar o modelo de autorização que deverá ter a firma reconhecida por autenticidade ou semelhança.

3) Crianças ou Adolescentes precisam de algum tipo de autorização se estiverem viajando desacompanhadas ou acompanhadas apenas por terceiros que não sejam seus pais? 

SIM. Criança e Adolescente desacompanhado dos pais, ou acompanhado de terceiros, deve portar autorização por escrito e assinada com firma reconhecida por ambos os pais. Pode ser dada autorização no passaporte com validade de 2 anos.

Clique aqui para baixar o modelo de autorização que deverá ter a firma reconhecida se a criança estiver acompanhada.

Clique aqui para baixar o modelo de autorização que deverá ter a firma reconhecida se a criança estiver desacompanhada.

4) O que fazer se o pai ou a mãe recusar-se a autorizar a viagem da Crianças ou Adolescentes? 

Caso o pai ou a mãe se recuse a autorizar a viagem a criança ou adolescente não poderá viajar. Neste caso o genitor que queira fazer a viagem deverá ingressar com uma ação judicial de Suprimento de Consentimento. 

5) Crianças ou Adolescentes precisam de algum tipo de autorização se estiverem viajando somente acompanhadas de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior? 

SIM. É necessária autorização judicial quando a criança ou adolescente nascido em território nacional viajar para o exterior em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior, mesmo se houver autorização de ambos os pais. Procure a Vara com competência em Infância e Juventude mais perto da sua casa, com os seguintes documentos:  

Dos requerentes (Pais ou Responsável Legal): 

– Documento de Identidade e CPF (cópia e original) 

– Comprovante de residência recente (cópia e original) 

Da Criança ou do Adolescente: 

– Certidão de nascimento ou documento de identidade (cópia e original) 

– Passaporte (cópia e original) 

– 2 fotos 3X4 recentes 

Clique aqui para verificar os contatos e endereço da Vara com competência em Infância e Juventude mais perto da sua casa. 

Previsão Legal: 

– Resolução CNJ nº 295/2019 

– Resolução CNJ nº 131/2011 

– Provimento CNJ nº 103/2020 

– Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Nº 8.069/90)   

 Art. 83.  Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.   

§ 1º A autorização não será exigida quando: 

a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana; 

b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado:   

1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco; 

2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável. 

§ 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos. 

Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente: 

I – estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável; 

II – viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida. 

 Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior. 

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